A primeira rodada de oficinas públicas com o objetivo de apresentar os pressupostos e diretrizes do Plano Metropolitano e discutir as perspectivas e proposições que o guiarão foi realizada entre fevereiro e março de 2010. Foram cinco reuniões, realizadas em diferentes municípios e com a presença de representantes dos poderes públicos estadual e municipal, da sociedade civil e da equipe técnica. As cidades metropolitanas foram agrupadas de acordo com sua localização geográfica, de forma a otimizar a participação popular.

Os participantes das Oficinas do Ciclo A receberam informações sobre a formação e evolução da Região Metropolitana, desde sua criação em 1973 até a configuração atual, e o processo de planejamento, relatando a criação da estrutura institucional desde as primeiras ações até o estabelecimento do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) atual. Também foram apresentados aos objetivos do Plano Metropolitano e os pressupostos que o regem e as diretrizes e temas para discussão que o balizam.

Em cada oficina, o público foi dividido em quatro grupos de discussões para expor e debater as perspectivas e proposições, além de formular o diagnóstico da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A representatividade da sociedade civil e do poder público foi equilibrada, 37% e 39% do público respectivamente.

As questões mais freqüentes durante as discussões foram a capacidade institucional de planejamento e gestão dos municípios, englobando a situação fiscal, e o uso do solo, a dinâmica imobiliária e a escala de centralidades metropolitanas. Todas as informações colocadas e debatidas nas oficinas foram consideradas pela equipe técnica em seus estudos e compiladas para apresentação no 1º Seminário Estruturador do Plano.