PDDI Coordenação Territorial

 
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Uma das premissas do Plano Metropolitano é a reorganização territorial da RMBH, uma vez que várias das políticas propostas terão impacto crescente em seu território. O principal objetivo é promover uma reestruturação que proporcione a redução das desigualdades, o acesso a oportunidades e serviços e o fomento de um desenvolvimento sustentável. Busca-se também uma maior interação com cidades e regiões próximas da RMBH, cujas economias têm perspectivas de crescimento dinâmico e que influenciarão a RMBH em um futuro próximo.

A dimensão territorial no conjunto de políticas propostas se preocupa com o impacto e a localização das ações. Tudo o que acontece e se propõe influencia todo o território da RMBH, com conseqüências sociais, econômicas e ambientais. A importância de se considerar a dimensão territorial está, portanto, na distribuição equânime e na mensuração das ações propostas com o intuito de se atingir uma reestruturação sustentável.

As diretrizes para a reestruturação territorial da região incluem, por exemplo, a criação de uma rede de centralidades que concentre as ações nas áreas definidas como prioritárias, expandindo a oferta e o acesso a serviços e oportunidades por todos os municípios. Concomitantemente, envolve a reformulação do sistema viário e ferroviário, de maneira a garantir a mobilidade em diferentes escalas de centralidades, com a criação de novas articulações e melhoria das já existentes, conformando uma rede metropolitana de mobilidade multi-modal. O que se pretende é diminuir a necessidade de deslocamento, replicando na periferia os serviços e oportunidades existentes na área central.

Essas propostas têm impacto direto no território à medida que a ampliação da rede de centralidades e a interligação desta por meio de um sistema viário e ferroviário eficiente direcionam e valorizam o fluxo de pessoas, automóveis e mercadorias. As rotas dinamizam os lugares que passam a ser interligados. Por isso, a mobilidade a ser configurada deve estar associada ao uso do solo e considerar a preservação dos patrimônios cultural e ambiental da região, além de ser traçada de maneira inclusiva no que se refere aos aspectos habitacionais, de acesso a serviços básicos e de geração de renda e de conhecimento.

Outra perspectiva da territorialidade é preparar a região para políticas e investimentos já previstos que terão impacto no longo prazo. De acordo com as projeções de expansão econômica para o entorno da RMBH, o crescimento de cidades como Congonhas, Conselheiro Lafaiete e de regiões como o Vale do Aço criará uma articulação destas áreas com os municípios metropolitanos, envolvendo aspectos sociais, ambientais e econômicos. Esta projeção requer que desde já sejam planejadas formas de interação sustentável dentro e fora do território metropolitano.

 
   
           
   
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