Notícias 1º Seminário de Estruturação consolida fase do diagnóstico do Plano Metropolitano da RMBH

 
1º Seminário de Estruturação consolida fase do diagnóstico do Plano Metropolitano da RMBH

Após a conclusão do CICLO A, que realizou cinco Oficinas Públicas de fevereiro a abril de 2010, e dos Encontros Temáticos - desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e desenvolvimento ambiental -, representantes do Governo do Estado, dos órgãos públicos (legislativo e executivo) e da sociedade civil dos 34 municípios da RMBH participaram do 1° Seminário de Estruturação do Plano Metropolitano. O Seminário, realizado em 29 de abril no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, projeta uma nova fase do Plano Metropolitano da RMBH que é a da elaboração de propostas.

O seminário, que é o segundo desde o lançamento do Plano em 2009 e o primeiro de 2010, consolidou a Fase de Diagnóstico e contou com a presença de mais de 350 pessoas, entre prefeitos e vereadores dos 34 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), deputados estaduais, representantes da sociedade civil, gestores municipais, estaduais e acadêmicos. Em sua maioria, esses representantes participam deste o início do processo de sua elaboração, o que vem a representar importante aspecto para a legitimação e qualificação do Plano Metropolitano.

No evento foram apresentados e debatidos os estudos realizados por 140 profissionais, envolvendo professores da UFMG, PUC Minas, UEMG e consultores de diferentes áreas do conhecimento com o objetivo de embasar as estratégias de desenvolvimento sustentável e integrado para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esses estudos foram coordenados pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), órgão da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e responsável pelo processo de elaboração do Plano Metropolitano. Além desses estudos foram apresentadas as principais questões apontadas pela sociedade metropolitana nas cinco Oficinas Públicas do Ciclo A. As questões levantadas por parte dos especialistas das universidades e participantes das Oficinas Públicas abrangeram as realidades e as dinâmicas da vida na região, integrando os aspectos econômicos, sociais e ambientais, o que possibilitou a formatação final do diagnóstico da RMBH.

Quatro eixos temáticos orientaram as discussões dos grupos de trabalho

Os participantes do 1° Seminário se dividiram em grupos para debater os quatro Eixos Temáticos de Integração (Acessibilidade, Sustentabilidade, Seguridade e Urbanidade). Os grupos discutiram os problemas, desafios e potenciais para o planejamento do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida dos 5 milhões de habitantes dos 34 municípios da RMBH e que serão objeto de políticas e programas apontadas no Plano Metropolitano. O Plano será concluído até novembro de 2010, mas os estudos e desenvolvimento das propostas se estenderão ao longo do próximo ano, com o objetivo de um processo permanente de cooperação entre as universidades e o sistema de planejamento e gestão metropolitana.

Os debates foram orientados por questões envolvendo o dia a dia dos cidadãos metropolitanos, tais como:

Acessibilidade

“O que é preciso mudar para que as pessoas consigam fazer satisfeitas todas as suas coisas: acessar a Internet, participar das decisões políticas, morar, trabalhar, ter lazer, saúde e educação?”

“Como construir uma RMBH com acessibilidade a todos?”

 

Sustentabilidade

“O que é preciso acontecer na sua casa, na sua comunidade, na sua cidade para que a RMBH seja sustentável?”

“Como podemos construir essa sustentabilidade?”

 

Seguridade

“O que significa viver bem e seguro?”

“O que é preciso mudar para viver bem e seguro na RMBH?”

 

Urbanidade

“Como a metrópole está na sua comunidade e como a sua comunidade está na metrópole?”

“Como preservar e potencializar a diversidade cultural na RMBH?”

 

Entre uma e outra apresentação técnica feita pelos pesquisadores das universidades os participantes do Seminário riram, cantaram e se emocionaram com as intervenções cênicas feitas pelo Grupo Parangolé Arte Mobilização. Foram três pílulas teatrais falando sobre transporte, meio-ambiente e ocupação do solo na RMBH. O grupo cultural há dez anos coloca a arte a serviço da mobilização da sociedade para temas sócio-ambientais e da cidadania.

 
   
           
   
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